Valor Econômico apresenta nossa proposta para concessão diferenciada de crédito, construída com Geraldo Biasoto, Murilo Vianna e Paulo Vales, com sugestões de muitos outros profissionais. É preciso agir urgente para evitar uma desorganização mais ampla das atividades produtivas e comerciais no País. Existem alternativas inovadoras para destravar o crédito, que só pode ser público no meio da guerra, para evitar que a recessão vire uma depressão no Brasil.
Refis “ex-ante” pode ajudar empresas a pagar tributo, propõem especialistas por Ribamar Oliveira, publicado no Valor Econômico (5/2020).
“Com venda de notas de crédito a Fundo de Recuperação Econômica, companhias teriam recursos para saldar impostos e outras obrigações.
Para evitar que a atual retração da atividade econômica degenere em quebra de empresas, desestruturação das cadeias produtivas e em inadimplência generalizada, três economistas e um engenheiro e consultor estão propondo um “programa de recuperação econômica”, que garantiria recursos suficientes para as empresas pagarem as suas despesas básicas e os tributos pelo período de quatro meses…”
Como usar as maquininhas para fazer o dinheiro chegar às empresas que mais precisam na crise do coronavírus por Geraldo Biasoto Jr., José R. Afonso, Murilo Ferreira Viana e Paulo Vales publicado por Folha de S. Paulo (5/2020).
Grupo técnico propõe programa atrelado à Selic e apoio de banco público
Sobreviver e viver, mais e melhor. O mundo não voltará ao que foi antes da Covid-19. Decisões do presente ditarão nosso futuro. É preciso vencer um desafio imenso e simultâneo: proteger a saúde e a economia, tanto para aguentar o impacto da maior de todas as crises da era industrial, quanto para lançar as bases para reconstrução das estruturas.
Como colaboração ao debate nacional, um grupo de técnicos está propondo um denominado Programa de Proteção Econômica (PPE) para aguentar e também para superar os efeitos da recessão decorrente da pandemia, antes que se transforme em uma depressão no Brasil.
O pilar essencial passa por viabilizar crédito barato e algo longo para manutenção de empresas e empregos usando novos mecanismos organizados a partir de recursos do Tesouro Nacional. No lugar do tradicional crédito bancário se propõem explorar de forma inovadora o mercado de capitais e os veículos de pagamentos (“maquininhas”).
Objetiva ofertar crédito por quatro meses, ao custo básico da dívida pública (Selic), vinculado ao pagamento pela empresa da folha salarial, tributos e despesas básicas —como água, comunicações, energia e combustíveis. Isso garante condições de funcionamento preservando os balanços corporativos para viabilizar uma rápida retomada das atividades e, ao mesmo tempo, contribui para sustentar a demanda do conjunto da economia…”
Verificar PDF Anexado – Link Valor Econômico: https://glo.bo/2W9cp94 Link Folha de S. Paulo: