Inteligência artificial: regulação e oportunidades governamentais para uso mais inteligente por José Roberto Afonso, Bernardo Motta, Geraldo Biasoto Junior, Murilo Ferreira Viana publicado por Conjuntura Econômica FGV/IBRE (12/2024).
“Algum tempo atrás, se dizia que a economia digital revolucionava a sociedade e a economia. A introdução de sensores, a internet das coisas, as grandes bases de dados e a robotização eram entendidas como as faces visíveis dessa emergência de uma nova revolução produtiva. Já se tinha presente que essa revolução não estava confinada às empresas, mas ia muito além e se desdobrava na forma de viver, tanto nas grandes cidades quanto no meio rural, e até mesmo na forma de fazer política.
Hoje, parece que a inteligência artificial generativa (IA) veio multiplicar o potencial de tudo isso. Há quem sustente que se faz uma revolução na revolução. Cada elemento visível da economia digital dos últimos anos ganha uma nova dimensão de transformação com a inteligência artificial. Tomemos como exemplo a automatização do trato do campo: a IA possibilita que a gestão das condições produtivas da terra seja otimizada em tempo real, mesmo sem a intervenção humana…”
