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Expansão e declínio da produção de economistas no Brasil: causas e implicações (Gonçalves)

Expansão e declínio da produção de economistas no Brasil: causas e implicações por Reinaldo Gonçalves publicado por IE/UFRJ (2021).

O desequilíbrio entre oferta de graduados e demanda de economistas (problema estrutural de excesso de oferta, estoques e fluxos) tem efeitos negativos sobre os indivíduos, as empresas e o país e, portanto, requer processos de ajuste e restruturação produtiva. Para que isso ocorra é necessário que haja redução das falhas de mercado decorrentes de equívocos nas percepções e expectativas dos aspirantes ao ensino superior e de erros nas estratégias e condutas das organizações e empresas do setor. Cabe também a redução das falhas de governo que são o expansionismo não seletivo das políticas governamentais, bem como o viés academicista, a ineficiência alocativa e a rigidez operacional das organizações públicas de educação superior. A recomendação é interromper e reverter a dissolução expansionista e o viés quantitativista das últimas décadas. Os recursos públicos devem ser reorientados para outras áreas (educação básica, segurança, saúde etc.) e também focados na melhora da qualidade da educação superior. É o cenário “menos é mais”: menos quantidade (unidades escolares, cursos, professores, burocratas, vagas, ingressantes, matrículas e concluintes) e mais qualidade e adequação de habilidades e competências adequadas aos indivíduos e aos setores privado e público.

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