Surge uma nova esperança: Na infraestrutura, o investimento é insuficiente para repor a própria depreciação por Venilton Tadini e Roberto Guimarães publicado por Valor Econômico (6/2022).
“Com a economia em ponto morto há quase dez anos e um PIB que, depois de alcançar US$ 2,6 trilhões em 2011, perdeu 39% de seu valor em dólares e chegou a US$ 1,6 trilhão no ano passado, um ponto se torna cada vez mais evidente. A economia brasileira não avançará se não receber nos próximos anos uma injeção de investimentos muitas vezes superior à que tem recebido.
É preciso romper o círculo vicioso em que o país se encontra – no qual a economia não cresce porque não dispõe de recursos para investimentos e não gera esses recursos porque não é capaz de crescer. Nos últimos anos, a Formação Bruta de Capital Fixo, indicador que mede os investimentos na economia, tem sido extremamente acanhado no Brasil. No caso específico da infraestrutura, ele é insuficiente para repor a própria depreciação, e tem andado abaixo da dos demais países emergentes. Essa é a explicação para as taxas diminutas de crescimento do PIB dos últimos anos. É simples assim: sem investimento não há crescimento…”