Startups enfrentam dificuldades para serem contratadas a prestar serviços ao Estado publicado por JOTA (2020)
“Marco Legal das Startups procura enfrentar esta questão, mas, por enquanto, de forma tímida, avaliam CEOs de GovTechs
A Legalbot, criada em 2016, é uma startup que formulou uma plataforma de compliance de regulação, usando algoritmos e robôs para mapear novidades regulatórias de acordo com a área de atuação do cliente. Para o CEO, Alexandre Bess, o Estado como um todo, incluindo departamentos administrativos e reguladores, seria um cliente em potencial. Mas diante das dificuldades de prestar serviços a entes estatais, hoje a Legalbot tem somente um contrato com o poder público.
Um dos nós que o Marco Legal das Startups quer desatar é justamente a escassez da contratação de soluções inovadoras pelo Estado. O texto está pautado para ser votado no plenário da Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (14/12). O JOTA ouviu CEOs de startups que prestam serviço ao poder público para saber se o teor do texto em discussão na Câmara dos Deputados pode ajudar a sanar as dificuldades enfrentadas hoje. A impressão atual é a de que o marco é uma boa iniciativa, mas ficaram de fora pontos fundamentais: redução da burocracia e trazer para o processo uma abertura de diálogo com órgãos de controle…”