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Projeções Econômicas Decorrentes da Pandemia (Medici)

Covid-19: Atualizando as Projeções Econômicas decorrentes da Pandemia por André Cezar Medici publicado por Monitor de Saúde (6/2020).

 

“Em 31 de Maio de 2020, após quase cinco meses do início da pandemia em Wuhan (China), o número global de casos registrados de Covid-19 já alcançava 6,2 milhões de pessoas, cifra ainda inferior a 0,1% da população mundial, mas que adicionava muito às estatisticas de mortalidade em curto espaço de tempo. Desde então, cerca de 373 mil pessoas perderam suas vidas segundo dados reportados oficialmente pelos países, mas os números reais de casos e mortes devem ser muito maiores do que os reportados, dada a dificuldade de testar a população assintomática ou registrar os que não aparecem nas unidades de saúde ao ter sintomas leves. Ao mesmo tempo, as mortes associadas ao crescimento significativo das infecções respiratórias em todos os países não tem sido testadas para o Covid-19, e com isso, não podem ser registradas como mortes associadas à pandemia[i].

O mais relevante é que em muitas partes do mundo – Asia, Europa e América do Norte – o número de casos diários e de mortes pelo Covid-10 está se reduzindo nas últimas semanas, levando países a buscar uma saída (planejada, com segurança ou não) do distanciamento social amplo ou do lock-down implementado pelos governos nacionais, regionais e locais, com o objetivo de facilitar o retorno à atividade econômica e a retomada do crescimento. Com isso, as projeções econômicas de como crescerá a economia começam a ser refeitas. O Fundo Monetário Internacional (FMI) publicou em fins de Abril de 2020 algumas projeções de como deverá se comportar a economia mundial neste e no próximo ano, que podem ser vistas na tabela 1, ao final desta postagem.

Com o progressivo deslocamento do eixo pandêmico, da China para a Europa (com ênfase na Itália e depois Espanha), posteriormente para os Estados Unidos e agora para a América Latina (com ênfase no Brasil), os impactos econômicos da crise pandêmica se alastram pelo mundo com efeitos diferenciados em curto espaço de tempo, tornando difícil prever, com uma boa margem de confiabilidade, como se comportará a economia mundial nas distintas regiões e países. Assim projeções econômicas como as do FMI e de outras instituições terão que ser refeitas praticamente a cada mês, para acompanhar os resultados e o comportamento dos efeitos econômicos da pandemia em tempo real…”

 

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