Queimando as reservas internacionais por Carlos Kawall publicado por Estadão – Broadcast (2-18).
“É promissor observarmos que o debate eleitoral tem suscitado uma discussão por parte dos principais candidatos acerca da necessidade de reformas. Isso tem incluído a reforma da Previdência, o aperfeiçoamento do sistema tributário e também a continuidade, em maior ou menor grau, do processo de concessões e privatizações. O avanço é notável se compararmos com a eleição de 2014, quando o candidato do PSDB defendeu o fim do fator previdenciário. Mas, é claro, há propostas que caminham na contramão da agenda de reformas estruturais, como reverter pontos da reforma trabalhista ou a revisão do teto constitucional do gasto. Contudo, aquela que até aqui parece forte candidata ao topo do pódio em termos de retrocesso institucional é a ideia de uso das reservas internacionais como fonte de recursos para investimentos públicos…”