Como usar as compras governamentais para impulsionar a competitividade por Solange Monteiro em Blog da Conjuntura Econômica – FGC/IBRE (2/2025).
“Na Conjuntura Econômica de fevereiro, José Roberto Afonso, professor do IDP, e Philip Yang, fundador do Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole (Urbem), tratam em artigo de como as compras governamentais, se devidamente articuladas, podem se transformar em vetor de crescimento e competitividade. Para se ter uma ideia, em 2023 essas compras consolidadas nas três esferas (federal, estadual e municipal), par consumo corrente e capital fixo, foi de R$ 727 bilhões, ou 6,6% do PIB. “O Governo geral brasileiro é dos maiores do mundo, dos que mais compram, e pode usar esse poder de importação para tentar atrair para o país desde a instalação de datacenter, que armazene os seus dados, até a fabricação de medicamentos, dos mais demandados pela rede pública”, afirma Afonso, em conversa para o Blog. Do total contratado em compras, os municípios são responsáveis por metade. “Mesmo nas pequenas prefeituras, já há experiências de compra de insumos, por exemplo, para merende escolar em que se procura o mais próximo da comunidade. Creio que se pode evoluir para capacitação e contratação de outros profissionais, inclusive na área de TI”, cita Afonso…”