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Bancos Privados do Brasil nos anos 2000 (Quatrochi)

Financeirização e trajetórias tecnológicas nos bancos privados do Brasil nos anos 200: a polarização no mercado de trabalho por Gabriel Quatrochi publicado por Universidade Estadual de Campinas Instituto de Economia (2/2020).

 

“As profundas transformações no ofício bancário já há algum tempo têm sido objeto de recorrentes debates e pesquisas. Quando confrontadas com as incessantes inovações tecnológicas que ocorrem no setor, as reflexões se fazem ainda mais urgentes. A presente dissertação tem por objetivo identificar e caracterizar a atual forma de organização do mercado de trabalho nos bancos privados com atuação nacional nos anos 2000. Para isso, partindo do pressuposto de que a estrutura de empregos é um reflexo da estrutura produtiva, faz-se também necessária a investigação e a esquematização do histórico mais recente de inovações em processos que embasam as estratégias competitivas dos líderes do setor. Neste contexto, entender a estrutura produtiva igualmente requer que se compreenda a atual forma-estrutural que assume o próprio capital, e, por esse motivo, o que tem sido denominado de “financeirização da economia” também constitui importante pano de fundo à análise. Para a compreensão deste último fenômeno, privilegiou-se o levantamento bibliográfico que permitisse elucidar a origem do que hoje vem a ser a conformação de um padrão sistêmico de riqueza, assim como o momento de sua determinação histórica e de sua introdução à economia nacional. Já para a esquematização das inovações que ocorrem no setor bancário, utilizou-se do método de paradigmas e trajetórias tecnológicas e, a partir disso, construiu-se uma linha do tempo das inovações em processos nos bancos, apontando quais foram as estratégias competitivas predominantemente correspondentes. Por fim, para a identificação da forma pela qual o mercado de trabalho se organiza no setor, e sua respectiva caracterização, empregou-se o conceito de polarização dos empregos, demonstrando o quanto o uso e a contratação, a jornada e a remuneração de bancários insiders e outsiders têm colocado-os diante de um acirrado processo de polarização. 

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