Os governos precisam de políticas fiscais ágeis diante da escalada dos preços dos alimentos e combustíveis por Jean-Marc Fournier, Vítor Gaspar, Paulo Medas e Roberto Accioly Perrelli publicado por IMF (4/2022).
“As necessidades prementes de gastos por causa da pandemia e da guerra coincidem com níveis de dívida elevada e restrições orçamentárias rigorosas.
Justo quando o aumento da vacinação oferecia alguma esperança, a invasão da Ucrânia pela Rússia prejudicou a recuperação econômica mundial. Um dos efeitos globais mais visíveis foi a aceleração dos preços da energia e dos alimentos, gerando preocupação com possíveis episódios de escassez de alimentos e elevando os riscos de desnutrição e de tensões sociais. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, os preços mundiais dos alimentos deram um salto de 33,6% em março em relação ao ano anterior.
A nova edição do relatório Fiscal Monitor analisa como os governos, diante de uma dívida recorde e do aumento nos custos do endividamento, podem responder melhor às necessidades urgentes. O relatório enfatiza a necessidade de maior cooperação em escala mundial…”