A eclosão de uma grave crise financeira e econômica em escala planetária jogou muitas luzes e atenções sobre o papel do Estado como solução direta ou condutor do equacionamento das crises na economia. Em poucos meses, Estados e bancos centrais já lançaram mão de um amplo e, sobretudo, diversificado arsenal de políticas, práticas e medidas para tentar debelar e, depois, atenuar os efeitos da crise.
O objetivo deste trabalho é apenas contribuir para o debate buscando resgatar princípios e reflexões teóricas que deveriam dar suporte para a atuação do Estado neste contexto de grave e generalizada crise que assola todos os países e apresenta indicadores financeiros e econômicos cada vez mais negativos torna a leitura de Keynes e Minsky cada vez mais interessante – para não se dizer apropriada, tendo em vista o debate e as decisões de políticas públicas.