O emprego no pós-anestesia Começo de 2021 deve ser impulsionado pela injeção de R$ 110 bilhões na economia no final de 2020, prevê equipe econômica publicado por Valor Econômico (11/2020).
“O recrudescimento do coronavírus no Hemisfério Norte e a alta de casos no Brasil batem de frente com a avaliação da equipe econômica de que é baixa a probabilidade de ocorrência de uma segunda onda da doença por aqui. Há quem diga que ela já chegou. Ou que a primeira onda nem passou.
Aposta-se no Ministério da Economia que o Brasil estaria próximo de atingir a imunidade de rebanho. Polêmica, a tese pressupõe que a linha de corte é ter 20% da população imune, e não 60%, como é o conceito mais amplamente utilizado. E que há mais pessoas contaminadas do que mostram as estatísticas. Isso está na base do plano A, sem segunda onda.
O plano B, com segunda onda, é prorrogar o auxílio emergencial e outros programas de socorro, em versões mais enxutas do que em 2020. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já adiantou que, nessa hipótese, os gastos com o enfrentamento da doença, que chegaram a 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, cairão pela metade.
O plano A é o que se materializa no momento, disse o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida.
Mantido o plano principal, a pergunta é o que acontecerá com a economia brasileira a partir do dia 1º de janeiro de 2021. Se o fim do auxílio emergencial interromperá o processo de retomada e se o encerramento do BEm, que permitiu suspender ou reduzir proporcionalmente jornada de trabalho e salários, fará o desemprego saltar…”