O debate é sobre crescimento”, avalia um dos pais da Responsabilidade Fiscal, José Roberto Afonso, em entrevista cedida ao Correio Braziliense (2/2023).
“Um dos pais da Lei de Responsabilidade Fiscal, o especialista diz que o teto de gastos não ajudou, em nada, a melhorar as contas públicas, pois permitiu irresponsabilidades de todos os tipos. Ele vê o Banco Central refém, e não independente
Lisboa — O economista José Roberto Afonso, um dos pais da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), está convencido de que o Brasil não pode se furtar a discutir os rumos das taxas de juros, debate liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem provocado muitos ruídos. Para ele, felizmente, o país saiu do “besteirol do cercadinho”, no qual o ex-presidente Bolsonaro afrontava as instituições, para falar sobre crescimento econômico, com o qual a principal nação latino-americana precisa se reencontrar. Na avaliação dele, há uma avenida pela frente. “O Brasil tem ventos estruturais favoráveis, como há muito não se tinha, e como raros outros países têm. É preciso competência e ousadia para aproveitar as oportunidades”, afirma…”