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Nível de Eficiência dos Estados Brasileiros na Alocação de Gastos Públicos para a Geração de Educação (Soares)

Nível de Eficiência dos Estados Brasileiros na Alocação de Gastos Públicos para a Geração de Educação por Marilene Feitosa Soares publicado por 21º USP International Conference in Accounting (7/2021).

O Brasil é um país com grandes necessidades de ações sociais. De tal modo, as constantes mudanças econômicas culminaram em uma sociedade mais exigente no que concerne à gestão dos gastos públicos e à transparência das ações governamentais. O objetivo da pesquisa é de investigar o nível de eficiência dos estados brasileiros na alocação dos gastos públicos para a geração de educação no período de 2011 a 2017, com vistas à divulgação nos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPG). A pesquisa do tipo descritiva, documental e quantitativa, utilizou a técnica Data Envelopment Analysis – DEA, no modelo de Banker, Charnes e Cooper (BCC) orientado a output, para medir o nível de eficiência dos estados brasileiros na alocação dos gastos públicos para a geração de educação. Com fundamento no princípio da eficiência, a investigação revelou o grupo de estados que alcançaram maiores níveis de eficiência na alocação de gastos públicos para a geração de educação, composto por São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás, ficando evidenciado que o nível de controle dos recursos públicos aplicado à educação é mais alto nas regiões sul, sudeste e centro-oeste do país. De forma contrária, os estados de Sergipe, Alagoas, Pará, Piauí, Paraíba e Amapá, pertencentes às regiões norte e nordeste do Brasil, apresentaram menores níveis de eficiência na alocação de gastos públicos para a geração de educação, precisando, portanto, revisarem suas ações públicas no sentido de corrigir deficiências, melhorar a gestão dos recursos públicos e consequentemente, otimizar os resultados com educação. Adicionalmente, os achados evidenciaram que os estados que alocaram maiores gastos, não foram, necessariamente, os mais eficientes na gestão destes recursos para a geração de educação.

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