Moderação na entrada do semestre publicado por IEDI (9/2024).
“Depois de o PIB brasileiro ter surpreendido positivamente e crescido +1,4% no 2º trim/24, puxado pelo binômico investimento-indústria, o nível de atividade econômica perdeu força em julho, sob o impacto adverso de fatores “extra econômicos” na indústria e desaceleração do varejo.
Já descontados os eventuais efeitos sazonais, a produção da indústria encolheu -1,2% na passagem de jun/24 para jul/24 e as vendas reais do varejo ampliado, que inclui os ramos de veículos, autopeças, material de construção e atacarejo, registraram apenas +0,1%. Os serviços cresceram mais, +1,2%, mas ainda assim ficaram aquém do resultado de jun/24 (+1,7%).
Como consequência, o indicador IBC-Br do Banco Central, que funciona como uma proxy do PIB, caiu -0,4% em jul/24, depois de um avanço de +1,4% no mês anterior. Esta foi a segunda variação negativa registrada pelo indicador em 2024…”