Futuro da Previdência: Estudo revela os desafios das EFPC em um mercado de trabalho em transformação por Rejane Rejo Tamoto publicado por Abrapp (10/2024).
“Para que o sistema de previdência complementar se mantenha sustentável e atrativo, será necessário simplificar a legislação, oferecer planos mais atraentes e investir em educação financeira, considerando as mudanças no mercado de trabalho.
‘As reformas nas políticas públicas, especialmente na área tributária, também serão essenciais. O desenvolvimento de novos planos de previdência pelas EFPC devem focar em flexibilidade, transparência, personalização e educação financeira diferenciada por gerações e classes. Será necessário utilizar novas tecnologias para garantir um serviço de qualidade’, afirma o professor e pesquisador do IDP, José Roberto Afonso, que coordena o estudo Futuro da Previdência – Tendências no Mercado de Trabalho, realizado pela Finance Estudos e Pesquisas para subsidiar o planejamento estratégico da Abrapp.
O estudo revela mudanças estruturais significativas nas relações trabalhistas no Brasil e no mundo. Uma delas advém do fato de que menos pessoas trabalham em empregos formais com carteira assinada e salário fixo. Segundo Afonso, atualmente, cerca de 39% dos cem milhões de brasileiros ocupados são empregados com carteira assinada. Do total, apenas 5% recebem acima do teto previdenciário, ou seja, representam a parcela que pode se interessar pela adesão à previdência complementar…”
Diversificação, gestão ativa e uso de tecnologias geram oportunidades para os investimentos de EFPC, diz estudo em matéria realizada por Rejane Rejo Tamoto publicado por Abrapp (10/2024).
O envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida são desafios que impõem às EFPC a necessidade de utilizar estratégias de investimentos mais sofisticadas para garantir a sustentabilidade dos planos de benefícios. Para oferecer aos participantes uma aposentadoria tranquila, os gestores de EFPC devem adotar diversificação, gestão ativa de ativos e passivos, além de incorporar tecnologias disruptivas, como inteligência artificial, big data e blockchain. Essas tecnologias têm o potencial de transformar a gestão dos fundos, trazendo maior eficiência, personalização e segurança aos processos. Além disso, são necessárias melhorias contínuas em governança e gestão de riscos operacionais. Essas são as recomendações do estudo Futuro da Previdência: Análise do ciclo de oportunidades de investimentos para os fundos de pensão, coordenado pelo professor e pesquisador do IDP, José Roberto Afonso e realizado pela Finance Estudos e Pesquisas para subsidiar o planejamento estratégico da Abrapp.