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Eficiência da Aplicação dos Gastos Públicos com Saúde no Combate a Pandemia (Gomes et al.)

Eficiência da Aplicação dos Gastos Públicos com Saúde no Combate a Pandemia: Uma Análise nas Unidades Federativas Brasileiras no Ano 2020 por Geysa Gabriela Pinheiro Gomes, Maria Raquel Xavier de Alencar, Larissa da Silva Miranda, Milton Jarbas Rodrigues Chagas, Hugo Azevedo Rangel de Morais publicado por Congresso USP de Iniciação Científica em Contabilidade (7/2022).

O trabalho objetivou analisar a eficiência na aplicação dos gastos públicos com saúde face aos indivíduos recuperados nos Estados brasileiros e no Distrito Federal no ano de 2020. A delimitação do ano de 2020 ocorreu em virtude da existência da Pandemia do Coronavírus no presente ano, aumento em aproximadamente 60 bilhões o gasto com saúde em relação ao ano anterior, sendo este um dos momentos mais desafiadores para esfera pública no que se refere a transferência de recursos para o Sistema único de Sáude (SUS). O método utilizado para análise foi a Análise Envoltória de Dados (DEA), uma vez que o mesmo possibilita analisar a eficiência na aplicação de recursos, baseando-se em variáveis de entradas (inputs) e saídas (outputs).Como resultados, observou-se que os estados mais eficientes foram São Paulo, Roraima e Santa Catarina, apresentando uma eficiência de 100%. Os Estados de São Paulo e Roraima possuem características diferentes, como número de habitantes e quantidade de recursos recebidos. Por outro lado, os estados do Maranhão, Alagoas e Pernanbuco, coincidentemente todos da região Nordeste, foram os menos eficientes, com percentuais de 37%, 36% e 35% respectivamente. Os Estados de Santa Catarina, Goiás, Pará, Distrito Federal e Maranhão receberam recursos semelhantes, mas obtiveram níveis de eficiência discrepantes entre si. O Maranhão recebeu mais recursos que Santa Catarina, no entanto, Santa Catarina atingiu o nível máximo de eficiência e o Maranhão alcançou apenas 37%. É possível verificar o ranking dos estados que melhor aplicaram o recurso público destinado à saúde, no ano de 2020, no que se refere ao número de pessoas acometidas pela COVID-19 e, posteriormente, recuperadas.

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