Economistas admitem erro em estudo que liga dívida a baixa expansão por Robin Harding e Chris Giles | Financial Times – Valor Econômico (2013).
“O alvoroço provocado por um estudo divulgado em 2010 pelos economistas Kenneth Rogoff e Carmen Reinhart realça um problema essencial de todas as pesquisas sobre o endividamento elevado e a austeridade fiscal: não há muitos dados disponíveis porque a ocorrência de ambos é rara.
Ontem, Reinhart e Rogoff – ambos economistas da Universidade Harvard – deram uma resposta mais detalhada às críticas ao seu influente estudo, que mostrava que os países com dívida pública equivalente a mais de 90% de seus PIBs apresentam crescimento mais lento.
Um grupo da Universidade de Massachusetts, em Amherst, repetiu suas análises, usando os mesmos dados, e afirmou que “erros de compilação, a exclusão seletiva de dados disponíveis e a ponderação não convencional de resumos estatísticos levaram a erros graves” no estudo.
Enquanto Reinhart e Rogoff chegaram a um crescimento econômico médio de – 0,1% e a uma mediana de 1,6% nos países com endividamento correspondente a mais de 90% do PIB, os economistas que contestaram o estudo surgiram com uma média de 2,2%…”