Atualizações da Semana
Atualização , 06/08/2020

Desequilíbrios da Economia Mundial (Kaufman & Leigh)

Desequilíbrios da Economia Mundial (Kaufman & Leigh)
Os desequilíbrios da economia mundial e a crise da COVID-19 por Martin Kaufman e Daniel Leigh publicado por IMF Blog (8/2020).

"O mundo entrou na pandemia de COVID-19 com desequilíbrios externos persistentes e pré-existentes. A crise causou uma forte queda do comércio e flutuações significativas nas taxas de câmbio, porém uma redução limitada dos déficits e superávits mundiais em conta corrente. As perspectivas continuam altamente incertas, pois ainda pairam no horizonte riscos de novas ondas de contágio, inversão dos fluxos de capital e um novo declínio do comércio internacional.

Contas Públicas no Brasil (Salto e Pellegrini)

Lançamento do livro "Contas Públicas no Brasil" organização Felipe Salto e Josué Pellegrini publicado por IDP e Saraiva. O webinar e lançamento do livro ocorrerá no dia 13 de agosto de 2020, às 10h.

Organização:
Felipe Salto | Diretor-Executivo da IFI
Josué Pellegrini | Diretor da IFI

Mediação:
Fábio Graner | Jornalista do Jornal Valor Econômico

Prefácio:
Mailson da Nóbrega | Ex-Ministro da Fazenda

Artificial Intelligence and Democratic Norms (Wright)

Artificial Intelligence and Democratic Norms: Meeting the Authoritarian Challenge by Nicholas D. Wright published by NED and FORUM (8/2020).

"From industrial-age factory labor inspections to the fight against COVID-19, forms of urveillance and data monitoring have played a critical role in the last two centuries of economic and social progress. Now, as artificial intelligence (AI) and AI-related technologies potentially unlock the value of large-scale data collection, authoritarian regimes stand ready to manipulate the development of global surveillance to serve their own interests. Absent purposeful efforts to strengthen key democratic norms and accountability around emerging technologies, we risk spiraling into new authoritarian forms of surveillance-based governance. As China and other authoritarian regimes construct digital authoritarian systems at home and propagate these models abroad, they are competing with democracies to shape global standards and infrastructure. How can liberal democracies harness the massive benefits of AI-related Technologies without infringing on fundamental rights and risking a long-term shift toward authoritarianism?"

The Open Secret to Reopening the Economy (Krueger)

The Open Secret to Reopening the Economy by Anne O. Krueger published by Project Syndicate (7/2020).

"Areas that eased their initial COVID-19 lockdowns and now have surging infection rates are a testament to all that has gone wrong in the pandemic. The lesson from day one still holds: until the virus is defeated, there can be no return to normal.

WASHINGTON, DC – The future of the world economy is becoming clearer. At the outset of the pandemic, there were lively disagreements over whether the lockdown and other measures were warranted, or whether the economic costs were too high. Now, it is increasingly evident that economic activity will resume fully only after lockdown restrictions have been given time to work. Otherwise, COVID-19 will continue to spread, making a sustained and rapid economic recovery all but impossible until the arrival of effective, widely available vaccines.

Fear, Lockdown, and Diversion (Goolsbee & Syverson)

Fear, Lockdown, and Diversion: Comparing Drivers of Pandemic Economic Decline 2020 by Austan Goolsbee and Chad Syverson published by Becker Friedman Institute (2020).

"The collapse of economic activity in 2020 from COVID-19 has been immense. An important question is how much of that collapse resulted from government-imposed restrictions on activity versus people voluntarily choosing to stay home to avoid infection. This paper examines the drivers of the economic slowdown using cellular phone records data on customer visits to more than 2.25 million individual businesses across 110 different industries. Comparing consumer behavior over the crisis within the same commuting zones but across state and county boundaries with different policy regimes suggests that legal shutdown orders account for only a modest share of the massive changes to consumer behavior (and that tracking county-level policy conditions is significantly more accurate than using state-level policies alone). While overall consumer traffic fell by 60 percentage points, legal restrictions explain only 7 percentage points of this. Individual choices were far more important and seem tied to fears of infection. Traffic started dropping before the legal orders were in place; was highly influenced by the number of COVID deaths reported in the county; and showed a clear shift by consumers away from busier, more crowded stores toward smaller, less busy stores in the same industry. States that repealed their shutdown orders saw symmetric, modest recoveries in activity, further supporting the small estimated effect of policy. Although the shutdown orders had little aggregate impact, they did have a significant effect in reallocating consumer activity away from “nonessential” to “essential” businesses and from restaurants and bars toward groceries and other food sellers.

Indenizações do setor sucroalcooleiro (Afonso & Viana)

Indenizações do setor sucroalcooleiro e a lógica econômica e fiscal publicado por José Roberto Afonso e Murilo Ferreira Viana publicado por JOTA (7/2020).

"É preciso coerência e consistência para se aplicar a mesma lógica no cálculo da receita e da despesa

Entre as décadas de 1970 e 1990 os preços oficiais da cana de açúcar, do açúcar e do álcool eram tabelados pelo governo federal. Considerado estratégico para a economia nacional, essa intervenção sobre o setor sucroalcooleiro significou também a exigência de os agentes econômicos cumprirem obrigatoriamente o tabelamento de preços, o que perdurou até a completa liberação dos preços ocorrida em 1999.

Em boa parte do período de sua intervenção sobre o domínio econômico, o Governo fixou os preços abaixo das apurações técnicas realizadas a partir de metodologia e convênio que ele próprio firmou com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Essa defasagem nos preços daquele setor gerou pedidos de indenização ao Judiciário.

Pandemics Depress the Economy (Correia et al.)

Pandemics Depress the Economy, Public Health Interventions Do Not: Evidence from the 1918 Flu by Sergio Correia, Stephan Luck, Emil Verner publicado por SSRN (6/2020).

"Do non-pharmaceutical interventions (NPIs) aimed at reducing mortality during a pandemic necessarily have adverse economic effects? We use variation in the timing and intensity of NPIs across U.S. cities during the 1918 Flu Pandemic to examine their economic impact. While the pandemic itself was associated with economic disruptions in the short run, we find these disruptions were similar across cities with strict and lenient NPIs. In the medium run, we find suggestive evidence that, if anything, NPIs are associated with better economic outcomes. Our findings indicate that NPIs can reduce disease transmission without necessarily further depressing economic activity.

Un repaso a los cisnes blancos de 2020 (Roubini)

Un repaso a los cisnes blancos de 2020 por Nouriel Roubini publicado por Project Syndicate (7/2020).

"NUEVA YORK – En febrero, advertí que diversas crisis previsibles («cisnes blancos») podían provocar una conmoción global a gran escala este año. Señalé que:

« (…) Estados Unidos e Irán ya han tenido una confrontación militar que es probable que se intensifique pronto; China sufre una epidemia viral que podría convertirse en pandemia mundial; hay una constante ciberguerra; importantes tenedores de Bonos del Tesoro de EE. UU. buscan estrategias de diversificación; las primarias presidenciales del partido Demócrata están poniendo al descubierto rencillas en la oposición a Trump y ya siembran dudas sobre los procesos de recuento de los votos; las rivalidades entre EE. UU. y cuatro potencias revisionistas están en aumento, así como crecen los costes en el mundo real del cambio climático y otras tendencias medioambientales».

Como a ciência e a pesquisa beneficiam a sociedade no Brasil (Cruz)

Como a ciência e a pesquisa beneficiam a sociedade no Brasil por Carlos Henrique Brito Cruz publicado por  em DF-UFPE-webinar-ACIESP (7/2020).

“Apresentamos alguns exemplos de como boa ciência e boa tecnologia criadas por pesquisadores no Brasil geram benefícios para a sociedade. Sintetizamos os objetivos descrevendo os efeitos da pesquisa na sociedade em três dimensões de impacto: (1) impacto científico/intelectual, que refere-se à criação de ideias que fazem a humanidade mais sábia; (2) impacto social, que abrange aquelas ideias que beneficiam no curto ou médio prazo, a sociedade e que são de dificil apropriação privada (um exemplo é a criação de novos protocolos de atendimento médico que melhoram os hospitais mas não são apropriados para fins de lucro, ou a criação de políticas ambientais efetivas); e (3) impacto econômico, que se refere àquelas ideias que ajudam a criar novas empresas, ou a tornar empresas existentes mais competitivas. As três dimensões são essenciais num sistema de C&T, de um ponto de vista sistêmico e não do ponto de vista de cada projeto. Descrevemos exemplos em cada uma dessas dimensões de impacto. Universidades, institutos de pesquisa e empresas têm papéis determinantes, cada entidade dentro de suas missões institucionais. Destacamos o papel de empresas na obtenção dos resultados e na disseminação destes na sociedade, pois nos parece ser esse o elo fraco do sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação existente no Brasil. O pequeno número total de pesquisadores e o pequeno número de pesquisadores trabalhando em empresas são dois limitantes para que o Brasil obtenha mais benefícios do que já obtém com boa pesquisa.”

Calamidade pública e crise nas finanças municipais (Toledo Junior)

Calamidade pública e crise nas finanças municipais – a necessária moderação no exame dos limites fiscais e pisos constitucionais por Flavio Corrêa de Toledo Junior (2020).

"Apresentação

Sabido e consabido que a pandemia do Cororavírus tem sacrificado milhares de vidas, além de deprimir, vigorosamente, a economia, o que desequilibra, mais ainda, as contas públicas; pela acentuada queda na arrecadação e considerável aumento no gasto com saúde e assistência social.

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, por exemplo, comunicou, em 10 de julho de 2020, que, “das 644 administrações fiscalizadas, 554 delas – um percentual de 86% – apresentaram um quadro que indica comprometimento na gestão orçamentária. No total, 380 municípios estão com a arrecadação abaixo do previsto” .

E haverá, sim, eleição municipal em 2020, apesar de a Emenda Constitucional 107 tê-la adiado para 15 de novembro, sendo que, nas localidades com mais de 200 mil eleitores, o 2º turno pode acontecer em 29 de novembro.

Então, 2020 será mesmo o último ano de mandato dos atuais prefeitos e vereadores, que devem se acautelar, pois a Justiça Eleitoral vem confirmando o juízo negativo das Cortes de Contas, desde que, no caso do prefeito, seja aquilo confirmado pela Câmara dos Vereadores. Tal situação remete à dura punição: a impossibilidade de o agente político pleitear, por oito anos, cargo público..."

logo-jrra
twitter facebook linkedin 
Copyright © 2020 Portal de Economia José Roberto Afonso, Todos os direitos reservados.
Você está recebendo este e-mail porque se inscreveu na lista de e-mails do Portal de Economia.